quinta-feira, 14 de agosto de 2014

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O Santo Padre começa a viagem à Coreia do Sul CIDADE DO VATICANO, 13 de Agosto de 2014 (Zenit.org) - O papa Francisco iniciou nesta quarta-feira a sua terceira viagem internacional como pontífice. Depois de vir ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e de ir à Terra Santa em maio para celebrar os 50 anos do encontro histórico entre o papa Paulo VI e o patriarca Atenágoras, Francisco partiu do aeroporto romano do Fiumicino na tarde de hoje (pelo horário italiano; eram as 11h17 da manhã no Brasil), com destino a Seul. No último dia 13 de abril, depois da oração do ângelus, o papa anunciou publicamente a viagem ao país asiático. "Tenho a alegria de anunciar que, se Deus quiser, no próximo dia 15 de agosto, encontrarei em Daejeon, na República da Coreia, os jovens asiáticos que se reúnem na sua grande concentração continental”. Depois, foram divulgados também outros eventos significativos da viagem, como a beatificação de Paul Yun Ji-Chung e dos seus 123 companheiros mártires. No primeiro dia na Coreia, o Santo Padre se reunirá com a presidente Park Geun-hye, com as autoridades institucionais e com uma representação do corpo diplomático. À tarde, acontecerá o encontro com os bispos coreanos. Francisco será o segundo pontífice a visitar a Coreia do Sul, mas esta será a terceira viagem de um papa ao país, já que João Paulo II visitou a Coreia em duas ocasiões. A primeira vez foi em 1984 e a segunda em 1989. O primeiro papa da era moderna a visitar o continente asiático, por sua vez, foi Paulo VI, quando, em 1970, fez uma visita ao Irã, Paquistão e Filipinas, além de Samoa Ocidental. A constituição da República da Coreia foi promulgada em 1948. Em dezembro de 1963, a república estabeleceu relações diplomáticas com a Santa Sé. No ano de 2007, o presidente da Coreia foi recebido no Vaticano por Bento XVI. Em 2009 foi a vez do seu sucessor Lee Myung Bak ser recebido em Roma. A Coreia do Sul tem uma superfície de 99.268 km2 e uma população de 50,2 milhões de habitantes, dos quais 5,4 milhões são católicos, ou 10,7% da população. As circunscrições eclesiásticas são 16, com 1.673 paróquias e 843 centros pastorais. Quem realiza as tarefas de apostolado, junto com os fiéis católicos, são os 35 bispos, os 4.261 sacerdotes, os 516 religiosos, as 9.016 religiosas e os 10 diáconos permanentes. Há ainda 56 membros leigos de institutos seculares, 123 missionários leigos e 14.195 catequistas. Os seminaristas menores são 395 e os maiores 1.489. A Igreja católica tem no país 328 centros educativos de todos os níveis, com 221 mil estudantes, além de 49 centros de educação especial. Existem também 200 centros assistenciais de propriedade da Igreja ou dirigidos por eclesiásticos, bem como 40 hospitais, 4 consultórios, 9 leprosários, 513 casas para idosos e deficientes, 277 orfanatos e creches e 83 consultórios familiares e centros para a proteção da vida. O crescimento da Igreja católica na Coreia do Sul é notável. Em 1949, calculava-se que a população católica girasse em torno de 1,1%, com apenas 81 sacerdotes e 46 paróquias. Logo após Concílio Vaticano II, os católicos chegavam a 2,5%. Cinquenta anos depois, os católicos na Coreia do Sul ultrapassam 10% da população. O cristianismo foi introduzido no país pelos próprios coreanos antes mesmo da chegada dos missionários estrangeiros. Foram alguns jovens intelectuais que, através da leitura de livros sobre o cristianismo, vindos da China, começaram a se interessar por essa fé. Em 1592, um missionário espanhol, pe. Gregorio Céspedes, chegou ao território coreano e passou seis meses, junto com um religioso japonês, como capelão dos soldados, para quem celebrava a missa e administrava os sacramentos. Foi no acampamento militar japonês que ele ensinou o catecismo e batizou alguns prisioneiros coreanos. Em entrevista recente, o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado, falando da viagem do Santo Padre à Coreia do Sul, explicou ao Centro Televisivo Vaticano que "a importância desta viagem tem três aspectos principais: o primeiro é o fato de que o papa, pela primeira vez, se dirige ao Extremo Oriente, uma região do mundo que ganha relevância cada vez mais acentuada na política e na economia mundial. O segundo é que o papa se dirige a todo o continente, não somente à Coreia, graças a esta celebração da jornada asiática da juventude, da qual participarão representantes da juventude dos países vizinhos. O terceiro aspecto é o do futuro: a juventude representa o futuro e, portanto, o papa se dirige ao futuro desse continente, ao futuro da Ásia".

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